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No longínquo ano de 1996 nascia uma franquia de exploração e aventura no melhor estilo “Indiana Jones” e de certa forma uma evolução do conceito de “Pitfall” clássico jogo de Atari.


Na época o jogo fez muito sucesso pela ousadia de criar ambientes variados de exploração e inserir alguns elementos de jogabilidade, variedade de armas, inimigos, cidades, etc. Também teve uma leve releitura de algumas lendas e mitos sobre varias culturas no quesito arqueológico. 


Infelizmente nos tempos atuais recebe muito mais críticas do que elogios sendo na sua maioria baseada no design da protagonista Lara Croft, um pouco avantajado. O que nunca me afetou tanto, tudo bem que ela tinha uma certa vertente apelativa, o que sempre me incomodou por outro lado foi ela ser a heroína perfeita e a jogabilidade truncada.

 

 

TOMB RAIDER


Chegou o ano de 2013 mais precisamente Março-2013, e com ele o novo “Tomb Raider”.

 

Houveram vários jogos de Tomb Raider atravessando gerações PS1, PS2 (onde foi feito um reebot mas somente na questão de jogabilidade) e quando chegou no PS3 a franquia já estava saturada, tinha sido deixada de lado apesar do bom Underworld, foi decidido então por se fazer um reebot na série.

Entre este período de reebot a Naughty Dog lançou o fantástico “Uncharted”, que na minha opinião é a terceira evolução de Pitfall (Pitfall=Tomb Raider=Uncharted).

Pegando a ideia de ambos os jogos e ampliando com um personagem carismático e mais humano dos que os outros. Gráficos excelentes e cenas de ação incríveis.


Nathan Drake sempre com piadinhas nos momentos mais complicados, conquistou o posto de arqueólogo aventureiro da nova geração(PS3).

O jogo em questão conseguiu ser a quarta evolução do gênero, mas adicionando alguns elementos, como o  quesito sobrevivência, fragilidade da personagem principal “Lara Croft” por ser sua primeira expedição (design mais humano e natural sem exageros apelativos), evolução da personagem na jornada, upgrades de armas.


Contendo como plano de fundo um roteiro competente.


É extremamente divertido explorar a ilha mesmo não sendo um jogo completamente SandBox, pois existem vários colecionáveis - páginas de diários que complementam a estória, artefatos, fragmento GPS (inúteis)  e uma das coisas mais interessantes do jogo que são as Tumbas Escondidas, sempre com algum puzzle para ser resolvido utilizando uma certa lógica em relação a física do jogo.


Falhou em alguns aspectos como armas sumindo quando se alterna entre uma e outra, alguns bugs no cabelo (vale ressaltar o melhor cabelo de todos os tempos no mundo dos games, joguei no PC por isto pude comprovar que a tecnologia TressFX da AMD que da vida aos cabelos como nenhum shampoo faz...rsrsrs...funciona mas pode melhorar), em alguns momentos do jogo Lara fica careca provavelmente será lançado algum patch de correção.


Resumindo excelente jogo, não comentei sobre a estória pois acredito que estragaria a experiência, só tenho uma coisa a dizer, é um jogo que tem que ser jogado e vivenciado, seja você também um(a) sobrevivente.

Ficha Técnica

  • Square Enix  
  • Crystal Dynamics
  • Ação
  • 05.03.2013
  • ESRB: M
  • Plataformas: X360 - PC - PS3

-Fabiano Pires-

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